Quem atua com engenharia, arquitetura ou fabricação de equipamentos em aço inox certamente já se deparou com siglas como AISI, DIN e ASTM. Elas aparecem em catálogos, desenhos técnicos e especificações de projeto, mas muitos levam esse detalhe no automático, pois nem sempre é claro o que cada uma representa. De quebra,ainda existem as siglasABNT e ISSO… E a nossa ideia é justamente explicar nesse texto cada uma delas e a sua relação com o aço inox.
Essas normas são o que garante que o aço inox não seja apenas brilhante, mas seguro, durável e confiável. Elas estabelecem padrões que orientam desde a composição química da liga até o processo de fabricação e ensaio mecânico.
Na prática, é o que separa o inox verdadeiro de produtos fora de norma que, embora pareçam iguais, não têm o mesmo desempenho – os famosos “gatos por lebre”.
A AISI (American Iron and Steel Institute), ou Instituto Americano do Ferro e do Aço, foi criada no início do século XX e se tornou referência mundial por desenvolver o sistema de classificação dos aços inoxidáveis.
É dela que surgem designações como AISI 304, AISI 316 e AISI 430, que indicam as principais famílias de inox conforme sua composição química e estrutura cristalina. Essas classificações são adotadas em praticamente todo o mundo e servem como base para as demais normas técnicas internacionais.
A DIN (Deutsches Institut für Normung), ou Instituto Alemão de Normalização, é responsável por estabelecer normas que regem a fabricação de materiais metálicos em grande parte da Europa.
O sistema DIN é conhecido pelo seu nível de detalhamento técnico. Ele padroniza dimensões, tolerâncias e propriedades físicas com extrema precisão.
No caso do aço inoxidável, cada código AISI tem um equivalente DIN, como:
| AISI | DIN | Aplicação típica |
| 304 | 1.4301 | Inox austenítico padrão, usado em cozinhas e ambientes hospitalares |
| 316L | 1.4404 | Alta resistência química, ideal para uso médico e laboratorial |
| 430 | 1.4016 | Inox ferrítico para uso interno, econômico e resistente |
As normas DIN são amplamente adotadas em setores onde a higiene e o controle sanitário são prioridade, áreas nas quais os produtos da Projinox são referência há mais de duas décadas.
A ASTM (American Society for Testing and Materials) é a entidade que define os métodos de teste e padronização mais reconhecidos no mundo. Enquanto a AISI classifica o tipo de aço, a ASTM determina como esse material deve ser produzido, testado e validado.
Alguns exemplos aplicados ao aço inox:
Seguir uma norma ASTM é sinônimo de controle rigoroso de qualidade, garantindo que o inox apresente espessura, resistência e acabamento dentro do padrão internacional.
No Brasil, quem harmoniza essas normas internacionais é a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Fundada em 1940, a ABNT atua como ponte entre os padrões estrangeiros e a realidade da indústria nacional.
Em muitos casos, as normas brasileiras são espelhos das normas ASTM, DIN ou ISO, adaptadas ao contexto local. Por exemplo, a NBR 5601 faz referência direta à ASTM A240, garantindo que o aço inox fabricado ou utilizado no Brasil mantenha o mesmo nível técnico reconhecido fora do país.
Na Projinox, cada projeto é desenvolvido em conformidade com as normas ABNT, assegurando que o produto final tenha rastreabilidade e conformidade técnica comprovada. Para isso contamos com departamento de qualidade, certificado pela ISO 9001, espectrômetro e tantos outros fatores necessários para que a qualidade tenha níveis de excelência.
A ISO (International Organization for Standardization) é a organização que define os padrões técnicos globais para praticamente todos os setores industriais. A ABNT, por exemplo, é membro da ISO.
Entre suas normas mais importantes para o aço inox estão:
